Pois então que dia 3 rumei caminho a Lagos e dia 11 estava de regresso. Fui acampar para o local onde acampamos sempre e foi bom como sempre, sabe sempre bem poder sair um pouco daqui, desanuviar, arejar a cabeça e esquecer por momentos as coisas más. Fiz muita praia, andei que me fartei, comi que nem uma lontra (mas desde segunda-feira que voltei ao regime alimentar e tenho andado muito certinha), acordei cedo, dormi pouco e morri de saudades. Antes era diferente, há três anos que não fazia férias a sério e a última vez que acampei estive por lá um mês e nem dei por passar, desta vez estive nove dias e não havia dia que não pensasse no meu amor aqui e eu lá sem lhe poder beijar nem tocar, namorada lamechas sofre, não é fácil. Agora já o pude ver, já o agarrei até ao sufoco e já sou rapariga de sorrisos, mas ainda há muita saudade para matar, pois está claro.
Na minha estadia por Lagos muito e nada se fez, descobri que consumimos muita água só para beber (cerca de doze litros diários para sete pessoas), visitei a praia mais gira da zona - praia do Camilo - mas fiquei-me por dois terços das escadas, fui a Monchique que é sempre um local giríssimo para visitar e parar para merendar (tem um jardim lindíssimo), voltei a ir à feira medieval de Silves lambona de comer um crepe na melhor barraca de crepes à face da Terra (mas fiquei-me pelo desejo que os senhores não estavam lá e pela desilusão da feira que se tornou agora apenas em comes e bebes), rodei todos os óculos de sol da baixa de Lagos há procura de uns para mim (encontrei, mas acabei por não trazer), encontrei o chapéu de Sol ideal para a minha cabeça mas não trouxe porque achei que só o usaria lá e aqui pô-lo-ia de lado (já estou arrependida), bebi muito café, acordei cedíssimo todo o santo dia devido à minha mania de só conseguir dormir no escuro, sacudi muita formiga chata, vi muita gente talentosa à noite na baixa e sofri muito daquela coisa chata chamada sentimento agridoce, em que sabia que estar ali até me fazia bem mas não conseguia aproveitar porque o que queria mesmo é que o namorado estivesse ali comigo e pudesse desfrutar daquilo que Lagos tem - para o ano é imperativo irmos juntos, nunca mais faço férias sem ele credo, que aperto de saudades, ninguém aguenta!
E pronto, foram uns diazinhos e estou de volta, agora dêm-me licença que quero muito aproveitar o namorado que tenho e enchê-lo de mimos, matar as saudades! ;)
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O parque de Monchique, onde pousei o rabo, comi que me fartei e dei uso às palavras cruzadas no Correio da Manhã, não há nada que me entretenha mais que um bom jogo. |
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Assim era a vista ao fim do dia na esplanada do parque de campismo, ah pois não precisamos cá de hotéis para sermos privilegiados! |
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Nas Caldas de Monchique, à espera que enchessem os garrafões de água fresquinha e da boa. |
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A senhora praia do Camilo, que só de olhar para as escadas já cansa. |
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O belo do fogão que nos safou aos jantares - já sentia falta do fogão a gás. |
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E era esta a vista matinal com que o parque nos recebia, maravilhosa! |
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O belo do vai vem que nos levava e trazia à praia. |
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Na praia mais bonita da região mas mais cansativa também - note-se que aqui já aparento um ar desfalecido! |
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Eu e a pita éramos por norma as últimas a acordar e aqui estamos nós em passo sonolento para ir beber o primeiro café do dia - eu sou a mais baixa, pois está claro. |
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O magnifico parque de Monchique. |
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Mais uma parte do parque de Monchique, super calmo e descontraído! |
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As Caldas de Monchique, onde nos fomos abastecer de água - mais um local lindo e sossegado, bendito interior. |
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Era assim que se entrava na barraca, de lado e apertadinhos, mas perfeito! |
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Há vinda para casa parámos em Ourique para esticar as pernas e eis que se descobriu que lá se fazem torneios de sueca e os prémios consistem no que se vê: borregos, leitões, linguiças e por aí adiante. Nós da cidade somos muito disformes, quais prémios monetários quais quê, assim é que é giro! |
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A barraca que nos recolheu durante nove dias - na verdade são duas iguais, uma virada para a outra, que conseguiram fazer com que ocupasse um só alvéolo e assim tornaram o espaço mais privado e recolhido para as noites - que eram ventosas, já agora! |
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Um jornal alemão com uma capa interessantíssima... |
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O nascer o sol lindo que só ele!
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E mais um pouco do nascer do sol... |
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Note-se que no meio de tanto sumo, a garrafa de água é a que está mais perto de mim, já disse adeus aos sumos faz tempo e não faço tensões de voltar a relacionar-me com eles. |
6 comentários:
Belas fotografias!
Obrigada :)
O sítio parece mesmo bom :)
tens ai uma bela paisagem
Também estive em Lagos de férias este ano duas vezes na casa de uma amiga, mas só fui à meia praia!
Também deixei os sumos faz algum tempo, agora só água e chá feito por mim sem açucar!
Ritinha: A meia praia é para onde vou sempre, por isso é que vou de vai vem :b ao inicio ia para a praia da batata mas aquilo é tipo sardinhas enlatadas e entretanto descobrimos a meia praia que é muito melhor! Se calhar já nos encontrámos lá e nem sabemos ahah
Água é a minha bebida diária, mas chá sem açúcar não consigo, nem saborear consigo xD
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